domingo, 18 de agosto de 2013

  • DESENVOLVIMENTO DE CHAPAS

É o processo empregado para transformar em superfície plana, peças, reservatórios,
uniões de tubulações e de dutos, normalmente feitos em chapas, razão pela qual este processo
também é chamado de planificação.
Quando é possível desenvolver a superfície lateral de um sólido segundo uma técnica
determinada e estender perfeitamente essa superfície sobre um plano sem lhe fazer sofrer
nenhuma deformação por martelamento, diz-se que a superfície é desenvolvível.
Na área de Refrigeração e Ar Condicionado muitas construções são feitas a partir de
desenhos de planificações, feitos inicialmente no computador e posteriormente nas chapas, em
escala natural, para que possa ser cortada, dobrada e/ou calandrado e posteriormente feito as
uniões.
Tanto na refrigeração industrial, como em sistemas de exaustão, ventilação e
condicionamento de ar central o caldeireiro ou o confeccionador de dutos, partem de uma
superfície plana, de uma chapa, para formar a superfície lateral das peças.
As superfícies laterais destes sólidos podem ser compostas de partes planas e/ou partes curvas.
É o processo empregado para transformar em superfície plana, peças, reservatórios,
uniões de tubulações e de dutos, normalmente feitos em chapas, razão pela qual este processo
também é chamado de planificação.
Quando é possível desenvolver a superfície lateral de um sólido segundo uma técnica
determinada e estender perfeitamente essa superfície sobre um plano sem lhe fazer sofrer
nenhuma deformação por martelamento, diz-se que a superfície é desenvolvível.
Na área de Refrigeração e Ar Condicionado muitas construções são feitas a partir de
desenhos de planificações, feitos inicialmente no computador e posteriormente nas chapas, em
escala natural, para que possa ser cortada, dobrada e/ou calandrado e posteriormente feito as
uniões.
Tanto na refrigeração industrial, como em sistemas de exaustão, ventilação e
condicionamento de ar central o caldeireiro ou o confeccionador de dutos, partem de uma
superfície plana, de uma chapa, para formar a superfície lateral das peças.
As superfícies laterais destes sólidos podem ser compostas de partes planas e/ou partes curvas.
Veja outros exemplos de planificações:
a) Cubo
b) Cone


c) Prisma
  • Sistemas de Dutos em Instalações de Ar Condicionado

Após o dimensionamento dos dutos, ou seja, determinação das formas e dimensões o
projetista deve fazer o detalhamento dos dispositivos de fixação, passagens pelas paredes e
elementos de transições para os dutos.
Quando devam ser realizadas em um sistema de dutos mudanças de medida ou forma, estas
devem ser progressivas porém mínimas.
Não devem ser executadas combinações não necessárias o qual não somente aumenta o
custo da instalação como também as perdas por fricção e dificultam a limpeza.
Os dutos são utilizados em forma circular, retangular ou quadrada.
Desde o ponto de vista econômico, o duto circular é o preferido, devido a que pode
transportar maior quantidade de ar ocupando o mínimo de espaço.
Isto significa menos material na confecção do duto, menor superfície, menor fricção e
menor quantidade de isolamento.
Desde o ponto de vista da aparência o duto de secção retangular é o preferido, devido a
que a sua superfície chata resulta em um melhor acabamento, sendo também mais fácil de
trabalhar.
Obviamente o duto retangular é a solução para alguns problemas em que se deve passar o
mesmo, dispondo de alturas (profundidades) pequenas no forro.
E prática comum usar dutos de secção retangular para “plenuns” e dutos de secção
circular para distribuição.
Os dutos são construídos em chapa galvanizada, podendo, em condições especiais, serem
executados em alumínio, concreto ou madeira.
A tabela abaixo extraída da NB-10 da ABNT mostra a bitola de chapas galvanizadas
recomendadas para a fabricação de dutos.
Bitola das chapas galvanizadas recomendadas para fabricação de dutos

As transições podem ser cotovelos, curvas, redutores, colares, conexões flexíveis e combinações
variadas. Alguns tipos podem ser vistos na figura a seguir

Tipos básicos de transições usadas em sistemas de condicionamento de ar. 
O detalhamento consiste em um desenho da planificação de cada transição, dando acréscimo 
para as emendas, considerando as demissões comerciais do material. Este desenho será 
executado em folha metálica pelo confeccionados de dutos em escala natural (Esc.: 1:1 ) sobre a 
chapa para em seguida com o uso da guilhotina, dobradeira e/ou calandra (próxima figura)
construir as uniões e dutos projetados pelo projetista de condicionamento de condicionamento de
ar.
Equipamento típico para trabalho em chapas – calandra e viradeira.
Existem variadas formas de unir os dutos com dutos ou transições com dutos. A figura 5
mostra as principais formas de uniões ( emendas ) usadas na montagem de sistemas de dutos e
peças de metal.
Podemos ver na figura 6 exemplos do emprego de uniões na construção de curvas
cilíndricas.
Percebe-se que um acréscimo de material deva ser previsto no momento do desenho de
planificação justamente para fazer as uniões das peças.
O possesso consiste basicamente em desenhar sobre a chapa os traçados em escala
natural (Esc.: 1:1).
O desenvolvimento normalmente se consegue após a construção de vistas: superior mais frontal
além de rebatimentos que permitem a determinação das verdadeiras grandezas de distâncias que
serão usadas na planificação das peças.
Nas linhas onde serão feitas as dobras para construir a peça pode-se usar linhas
tracejadas ou finas.
É conveniente o uso de letras e números na seqüência dos traçados, pois estes orientam o
traçado no momento de se fazer o desenvolvimento na chapa.
Normalmente não se colocam medidas (cotas) no desenvolvimento, pois estes valores são obtidos
a partir do próprio desenvolvimento, partindo das medidas das peças prontas obtidas em suas
vistas. Na prática a pessoa que vai construir a peça irá refazer o traçado da planificação em
escala 1:1 na própria chapa, para em seguida, trabalhar a chapa, ou seja, dobrar, cortar e
calandrar quando for o caso.
Veremos uma série de exercícios, resolvidos e propostos, que visão coloca-lo em contato com os
casos mais comuns e importantes que podem ocorrer em um projeto de tubulação ou de dutos
para Condicionamento de Ar.
Exercícios de Planificação
1) Baseado na planificação apresentada das três peças a seguir: prisma de base hexagonal;
tronco de cone e tronco de pirâmide de base quadrada desenhe a planificação com auxílio
do computador e o AutoCAD 2007. Lembre-se o seu compasso será o comando “circle”.

a) Prisma de base hexagonal

b) Tronco de pirâmide de base quadrada



c) Tronco de cone
2) Desenhe as vistas frontal, superior e o desenvolvimento da transição quadrado para
redondo no computador com uso do Autocad 2007.
Imprima a planificação em escala 1:1, cole em um papel cartão, recorte e monte a peça.





  • PLANIFICAÇÃO DE COTOVELO DE 45º
O cotovelo de 45º é largamente utilizado em instalações

industriais. Nas figuras anteriores mostrou-se como se
desenvolve tubos com a face em grau, não sendo necessário
explicar-se aqui como se faz o desenvolvimento, porque o
__
_________________________________________________________________________________________________
__
CST
36 Companhia Siderúrgica de Tubarão
cotovelo nada mais é do que dois tubos desenvolvidos com o
mesmo grau. Assim, dois tubos de 22,5º formam o cotovelo de
45º
Obs.: Os encanadores, pelo fato de trabalharem com tubos já
prontos, deverão desenvolver os modelos em chapa fina e para
isso deverão medir o diâmetro externo do tubo e multiplicá-lo por
3,142. ( este é o PI \pi veja aqui o significado http://pt.wikipedia.org/wiki/Pi)

  • PLANIFICAÇÃO DE COTOVELO DE 90º

As figuras 44 e 45 que representam o cotovelo de 90º, não
precisam também de maiores explicações. Basta que se
desenvolvam dois tubos de 45º, como já foi explicado
anteriormente, e solde-se um no outro.




  • PLANIFICAÇÃO DE CILINDRO COM AS DUAS BASES

(BOCAS) INCLINADAS

Esta peça é bastante semelhante às que foram desenhadas
anteriormente, com a única diferença de que tem as duas bocas
inclinadas. Pelo próprio desenho desta página, verifica-se como
é fácil a planificação. Basta que se divida o semicírculo AB em
partes iguais e se levantem perpendiculares, marcando os
pontos 1-2-3-4-5-6-7 e 1'-2'-3'-4'-5'-6'-7'. Levantam-se
perpendiculares também na parte que será desenvolvida
(Fig. 41). O cruzamento das linhas horizontais que partem da
fig. 40, com as verticais da fig. 41 formam as linhas de
desenvolvimento EF e CD.
Obs.: Esta figura também pode ser desenvolvida transportandose
as


sábado, 17 de agosto de 2013


  • PLANIFICAÇÃO DE CILINDRO COM UMA BASE (BOCA) NÃO

PARALELA - PROCESSO 1

Acha-se o diâmetro médio e desenha-se inicialmente a vista de
elevação (fig. 34). A seguir, traça-se o semicírculo 1-7, o qual
será dividido em um número qualquer de partes iguais, 1-2-3-4-
5-6-7. A partir destes pontos serão levantadas perpendiculares
que tocarão a parte inclinada do cilindro marcando-se os pontos
1'-2'-3'4'-5'-6'-7'. A seguir, multiplica-se o DM por 3,142 e sobre
uma reta que deverá ser traçada ao lado da fig. 34, marca-se o
comprimento encontrado. Divide-se esta reta em partes iguais
(exatamente o dobro das divisões feitas na fig. 34). Por estas
divisões serão levantadas perpendiculares. Depois, partindo dos
pontos 1'-2'-3'-4’-5'-6'-7' (localizados na parte inclinada do
cilindro), traçam-se retas horizontais que cruzarão com as
verticais levantadas anteriormente, marcando os pontos 1"-2"-
3"-4"-5"-6"-7".
Finalmente, unem-se estes pontos com o auxilio de uma régua
flexível.

  • DESENVOLVIMENTO DE CILINDRO COM UMA BASE (BOCA)

NÃO PARALELA - PROCESSO 2



Como sempre, acha-se primeiro o diâmetro médio como foi
explicado nas figuras 31, 32 e 33. A seguir, desenha-se a vista
de elevação do cilindro e marca-se o angulo de inclinação ABC.
Traça-se o arco AC e divide-se-o em um número qualquer de
partes iguais. Multiplica-se o DM por 3,142 e marca-se o
comprimento encontrado 1-1 sobre uma reta qualquer.
Levantam-se as perpendiculares 1-7 e 1-14. Transporta-se com
o compasso o arco AC para as verticais 1-7 e 1-14, dividindo-os
em partes iguais. Unem-se estas partes através das retas 1-8,
2-9, 3-10, 4-11, 5-12, 6-13 e 7-14. Divide-se a reta 1-1 no
mesmo número de partes iguais e levantam-se perpendiculares

que cruzarão com as horizontais traçadas anteriormente.
Marcam-se os pontos de cruzamento e unem-se-os com uma
régua flexível.

  • PLANIFICAÇÃO DE CILINDRO COM UMA BASE (BOCA) NÃO

PARALELA - PROCESSO 3

Muitas vezes, a chapa em que se está traçando a peça é
pequena, sendo suficiente apenas para fazer o
desenvolvimento, não tendo espaço para se traçar a vista de
elevação do cilindro. Neste caso, utiliza-se o processo 3, que
consiste em se traçar a vista de elevação (Fig. 38) em qualquer
pedaço de chapa (em separado) com todos os detalhes já
indicados nas figuras anteriores. Depois traça-se a linha AB na
chapa em que se está traçando a peça. Dividir-se-á em partes
iguais e levantam-se perpendiculares. Então, abre-se o
compasso com abertura igual a 1A (Fig. 38) e marca-se esta
medida no desenvolvimento (Fig. 39). Volta-se ao perfil e pega-

se a medida 2B passando-a para o desenvolvimento. Pega-se a
medida 3C transportando-a também. E assim por diante,
sempre marcando as medidas à esquerda e à direita da linha de
centro 7G da Fig. 39.

Básico para iniciar traçados de caldeiraria

Caldeiraria 

Traçados de Caldeiraria
  • LEVANTAR UMA PERPENDICULAR NO MEIO DE UMA RETA




AB, reta dada. Com ponta seca em A traçar dois arcos acima e
abaixo da reta. Em seguida, com ponta seca em B traçar outros
dois arcos que cortem os primeiros nos pontos C e D. Por estes
pontos, passa a perpendicular pedida.

  • LEVANTAR UMA PERPENDICULAR POR UM PONTO

QUALQUER DE UMA RETA

AB, reta dada. Ponto X. Com ponta seca em X marcar os pontos
C e D. Depois, com ponta seca em C e D, respectivamente,
traçar dois arcos que se cruzem no ponto E. A reta que une E
com X é a perpendicular pedida.

  • POR UM PONTO Y DADO FORA DA RETA, FAZER PASSAR

UMA PERPENDICULAR


AB, reta dada. Y ponto fora da reta. Com ponta seca em Y,
traçar dois arcos que cortem a reta nos pontos C e D. Em
seguida, com ponta seca em C e depois em D, traçar dois arcos
abaixo da reta AB, que se cruzem no ponto E.
A reta que une o ponto E com o ponto Y é a perpendicular
procurada.

  • LEVANTAR UMA PERPENDICULAR NA EXTREMIDADE DE

UMA RETA


AB, reta dada. Com ponta seca em A, e qualquer abertura do
compasso traçar o arco CD. Continuando com a mesma
abertura do compasso e ponta seca em D, traçar o arco E. Com
ponta seca em E (e mesma abertura do compasso) traçar o arco
F. Ainda com mesma abertura do compasso e ponta seca em E
e depois em F, traçar dois arcos acima que se cruzem no ponto
G. A linha que une o ponto C ao ponto A é a perpendicular
procurada.

  • DADO UM ANGULO ABC QUALQUER, TRAÇAR OUTRO

IGUAL NA EXTREMIDADE DE UMA RETA


ABC, angulo dado. AB, reta dada. Com a ponta seca do
compasso no vértice do angulo dado, traçar um arco que corte
seus dois lados nos pontos E e F. Depois, com a ponta seca na
extremidade A da reta (sem mudar a abertura do compasso)
traçar outro arco. Em seguida, com abertura EF e ponta seca
em E, traçar outro arco que corte o primeiro no ponto F.
Ligando-se o A da extremidade da reta com F, obtém-se outro
angulo igual ao primeiro.

  • TRAÇAR A BISSETRIZ DE UM ANGULO QUALQUER

ABC, angulo dado. Com abertura qualquer do compasso e
ponta seca no vértice do angulo dado, traçar um arco que corte
seus dois lados nos pontos E e F. Depois, com ponta seca em E
e depois em F, traçar outros dois arcos que se cruzem no ponto
G.
A linha que liga o vértice B do angulo com o ponto G é a
bissetriz.

  • TRAÇAR DUAS PARALELAS A UMA DISTANCIA DADA

AB, primeira paralela. Z, distancia dada. Em dois locais
quaisquer, próximos das extremidades da semi-reta AB, levantar
duas perpendiculares C e D. Depois, com abertura de compasso
igual a Z e ponta seca em C, marcar E. Com ponta seca D
marcar F. A linha que liga E com F é paralela a AB.

  • TRAÇAR UMA PARALELA A UMA RETA E QUE PASSE POR

UM PONTO DADO FORA DA RETA

AB, reta dada. Y, ponto dado fora da reta. Com ponta seca em
Y e uma abertura qualquer do compasso, traçar um arco que
corte a reta AB no ponto C. Com mesma abertura centrar em C
e traçar o arco YD. Centrar em D e pegar a abertura DY, com
essa abertura centrar em C e marcar o ponto X. A reta XY é
paralela a AB e passa pelo ponto Y dado fora da reta.

  • TRAÇAR A BISSETRIZ DE UM ANGULO CUJO VÉRTICE NÃO

CONHECEMOS


AB e CD são os lados do angulo de vértice desconhecido. Num
ponto qualquer do lado CD levantar uma reta que toque o lado
AB formando a linha EF. Centrar em E e traçar um arco que
toque nos pontos G e H, marcando também o ponto 1. Centrar
em F e traçar outro arco que toque nos pontos I e J, marcando
também o ponto 2. Centrar no ponto 1 e depois em H e traçar
dois arcos que se cruzem no ponto 3. Centrar em 1 e depois em
G, e traçar outros dois arcos que se cruzem no ponto 4. Centrar
em 2 e I e traçar dois arcos que se cruzem no ponto 5. Centrar
em 2 e J e traçar dois arcos que se cruzem no ponto 6. Ligar E
com 4 e F com 5 de modo que se cruzem no ponto 7. Ligar E
com 3 e F com 6 de modo que se cruzem no ponto 8. A linha de
centro que liga 7 a 8 é a bissetriz do angulo.




  • DIVIDIR O ÂNGULO EM TRÊS PARTES IGUAIS

ABC, angulo dado. X, vértice do angulo. Centrar em X e com
uma abertura qualquer do compasso traçar o arco DE. Em
seguida, com a mesma abertura, centrar em E e traçar um arco
marcando o ponto G. Centrar em D com mesma abertura e
marcar o ponto H. Ligando X com G e X com 11 o angulo reto
fica dividido em três partes iguais.

  • TRAÇAR UM LOSANGO E INSCREVER NELE UMA
CIRCUNFERÊNCIA EM PERSPECTIVA



AB diagonal maior. CD diagonal menor.
Ligar A com C e A com D. Ligar B com C e B com D, formando
assim o losango. Dividir ao meio os lados do losango marcando
os pontos E, F, G e H. Ligar D com E e C com G, marcando o
ponto I. Ligar D com F e C com H, marcando o ponto J. Em
seguida, centrar o compasso em D e traçar um arco que ligue E
com F. Centrar em C e traçar outro arco que ligue G com H.
Centrar em I e traçar um arco que ligue G com E. Centrar em J
e traçar outro arco que ligue F com H, ficando assim pronta a
circunferência em perspectiva.

  • TRAÇAR UMA LINHA TANGENTE A UMA CIRCUNFERÊNCIA
  • DADA



Traçar a circunferência e marcar nela o ponto X. Ligar o ponto O
(centro da circunferência) ao ponto X. Centrar o compasso em X
e traçar um arco marcando o ponto 1. Centrar em 1 e com a
mesma abertura do compasso marcar o ponto 2. Centrar em 2 e
marcar o ponto 3. Centrar em 3 e depois em 2 e traçar dois
arcos que se cruzem no ponto 4. A linha que liga 4 com X é a
tangente pedida.

  • POR TRÊS PONTOS DADOS QUE NÃO ESTEJAM
ALINHADOS, FAZER PASSAR UMA CIRCUNFERÊNCIA

ABC, pontos dados. Unir os pontos A, B e C por meio de retas.
Dividir estas retas ao meio e traçar as retas EF e GH de modo
que se cruzem no ponto 1. O ponto 1 é o centro da
circunferência que passa pelos pontos dados anteriormente.

  • INSCREVER UMA CIRCUNFERÊNCIA EM UM TRIÂNGULO

DADO

ABC, triângulo dado. Achar o meio do lado AB e também o meio
do lado AC, marcando os pontos D e E. Ligar D com C, e ligar E
com B, de modo que se cruzem no ponto 5. O ponto 5 é o
centro da circunferência.

  • DIVIDIR UMA CIRCUNFERÊNCIA EM TRÊS PARTES IGUAIS

E INSCREVER O TRIÂNGULO



Traçada a circunferência, traçar também a linha AB. Depois,
centrar o compasso em B e com abertura igual a B1, traçar o
arco CD. Ligar A com C e A com D. Finalmente, ligar D com C,
formando assim o triângulo.

  • DIVIDIR UMA CIRCUNFERÊNCIA EM QUATRO PARTES
IGUAIS E INSCREVER O QUADRADO

Traçada a circunferência, traçar também as linhas AB e CD.
Ligar A com C e A com D. Ligar B com C e B com D, formando
o quadrado dentro da circunferência .


  • DIVIDIR UMA CIRCUNFERÊNCIA EM CINCO PARTES IGUAIS
E INSCREVER O PENTÁGONO

Traçada a circunferência, traçar também o diâmetro AB. Em
seguida traçar a perpendicular CD. Dividir DB ao meio,
marcando o ponto E. Com uma ponta do compasso em E e
outra em C, traçar o arco CF. Em seguida, com abertura igual à
reta pontilhada FC e uma ponta em C, marcar os pontos G e H.
Com uma ponta em G (e mesma abertura anterior) marcar o
ponto I. Com uma ponta em H, marque o ponto J.
Ligar C com H, H com J, J com I, I com G, G com C, ficando
assim pronto o pentágono dentro da circunferência

  • TRAÇADO DO PENTÁGONO SENDO DADO O LADO

AB, lado dado. Com uma ponta do compasso em B e abertura
igual a AB, traçar uma circunferência. Em seguida, com centro
em A, traçar outra circunferência de modo que corte a primeira
nos pontos C e D. Traçar a perpendicular CD, depois, com
centro em D (e a mesma abertura anterior), traçar uma terceira
circunferência, marcando os pontos 1, 2 e 3. Ligar o ponto 3
com o ponto 1 e prolongar até tocar o lado da primeira
circunferência, marcando o ponto 4. Ligar 2 com 1 e prolongar
até tocar o lado da segunda circunferência, marcando o ponto 5.
Depois, com uma ponta do compasso no ponto 5 e abertura
igual ao lado dado, traçar um arco que corte a reta CD. Com
uma ponta em 4, traçar outro arco que corte o primeiro no ponto
6. Unir A com B, A com 4, 4 com 6, 6 com 5, 5 com B.

  • DIVIDIR UMA CIRCUNFERÊNCIA EM 6 PARTES IGUAIS E
INSCREVER O HEXÁGONO

Traçada a circunferência, traçar também o diâmetro AB. Depois,
com a mesma abertura do compasso e centro em A, traçar um
arco que toque nos dois lados da circunferência marcando os
pontos C e D. Mudando a ponta do compasso para B, traçar
outro arco que toque em outros dois lados da circunferência,
marcando os pontos E e F. Ligar os pontos através de retas
para que fique inscrito o hexágono dentro da circunferência.

  • DIVIDIR UMA CIRCUNFERÊNCIA EM 10 PARTES IGUAIS E

INSCREVER O DECÁGONO


Traçar a circunferência e os diâmetros AB e CD e determinar o
centro O. Depois, fazendo centro em A, traçar dois arcos acima
e abaixo da linha AB. Fazer centro em O e traçar outros dois
arcos que cortem os dois primeiros nos pontos 1 e 2.
Traçar uma perpendicular por estes pontos para determinar o
meio de AO, marcando o ponto 3. Com centro em 3 e abertura
igual a 3-A, traçar um arco AO. Ligar 3 com C, determinando o
ponto 4. Abrir o compasso com medida igual a C-4, traçando, a
seguir, o arco EF. Com esta mesma medida, marcar ao longo
da circunferência para dividi-la em 10 partes iguais. Ligar
finalmente estas partes através de retas.

  • DIVIDIR UMA CIRCUNFERÊNCIA EM 9 PARTES IGUAIS E
INSCREVER O ENEÁGONO

Traçar a circunferência e também os diâmetros AB e 1D,
marcando também o centro O. Em seguida (com a mesma
abertura do compasso) traçar o arco OE. Abrir o compasso com
medida igual a DE, centrar em D e traçar o arco EF.
Continuando com a mesma abertura, centrar em F e traçar o
arco 1G. A distancia GA é igual a um dos lados que dividirá a
circunferência em 9 partes iguais. Bastará, portanto, abrir o
compasso com esta medida, centrar em 1 e marcar 2; centrar
em 2 e marcar 3, e assim sucessivamente. Depois, unir estes
pontos através de retas, para inscrever o eneágono dentro da
circunferência.

  • TRAÇAR O HEPTÁGONO PELO PROCESSO GERAL.



Traçar a circunferência e também os diâmetros 1C e AB,
prolongando um pouco para além da circunferência a linha de
diâmetro AB. Depois, ao lado do diâmetro 1C, traçar outra linha
formando um angulo qualquer. Abrir o compasso com uma
medida qualquer e marcar na linha inclinada tantas vezes
quantas se quer dividir a circunferência (no caso 7 vezes).
Continuando, com o auxilio da régua e esquadro, ligar 7 a C, e
mantendo a mesma inclinação, ligar os outros números à linha
de centro e marcar nessa linha apenas o número 2. Abrir o
compasso com medida igual a 1C, centrar em C e traçar um
arco que corte o prolongamento do diâmetro AB. Centrar em 1 e
traçar outro arco que corte o primeiro, marcando o ponto D.
Ligar D ao ponto 2 do diâmetro vertical e prolongar até tocar a
circunferência, marcando o ponto 2'.
A distancia 1-2' é uma das partes que dividirá em 7 partes
iguais. Atenção: sejam quantas forem as partes em que se
queira dividir a circunferência, a linha que parte de D deverá
sempre passar pelo ponto 2 do diâmetro vertical.

  • TRAÇADO DA ELIPSE PONTO POR PONTO
Traçam-se primeiramente os eixos AB e CD. Depois abre-se o
compasso com medida AO (cruzamento dos dois eixos), centrase
em C e traça-se um arco marcando os pontos F e F-1. Estes
pontos são os focos da elipse. Na metade da reta AB marcamse
vários pontos de igual medida a, b, c, d, e, f, g. Continuando,
abre-se o compasso com medida Aa, centra-se em F, e traçamse
arcos acima e abaixo do eixo horizontal; muda-se o
compasso para F1 e traçam-se outros dois arcos. Depois, abrese
o compasso com medida igual a aB, centra-se em F e
traçam-se outros dois arcos de modo que cortem os dois
primeiros. Muda-se para F1 e faz-se o mesmo, e assim
sucessivamente.
Em seguida, unem-se os pontos com uma régua flexível.
Obs. Os pontos A e B servem apenas para tomar medidas. Para
traçar, usam-se os focos F e F1.

  • DADO O EIXO MENOR AB, CONSTRUIR O ÓVULO.

Traça-se o eixo menor AB e divide-se ao meio, por onde

passará o eixo maior CD. Centra-se em 5 e traça-se uma
circunferência, marcando o ponto 6. A seguir, liga-se A com 6 e
prolonga-se para além da circunferência. Faz-se o mesmo
partindo de B. Depois, abre-se o compasso com medida AB,
centra-se em A e traça-se um arco que, partindo de B, pare na
linha A6, marcando o ponto 7.
Muda-se o compasso para B, traça-se outro arco que, partindo
de A, pare na linha B6, marcando o ponto 8. Finalmente, centrase
no ponto 6 e traça-se um arco que ligue 7 a 8, completando
assim o óvulo.

  • DADO O EIXO MAIOR, TRAÇAR A OVAL DE DUAS

CIRCUNFERÊNCIAS


Traça-se o eixo maior AB e divide-se-o em três partes iguais,
marcando os pontos 1 e 2. Centra-se o compasso em 1 e com
abertura igual a A1, traça-se a primeira circunferência. Muda-se
o compasso para o ponto 2 e traça-se a segunda circunferência,
marcando os pontos 3 e 4. Liga-se 3 com 1 e prolonga-se
marcando o ponto 5. Liga-se 3 com 2 e prolonga-se, marcando
o ponto 6. Liga-se 4 com 1 e prolonga-se marcando o ponto 7.
Liga-se 4 com 2 e prolonga-se marcando o ponto 8. Em
seguida, abre-se o compasso com medida igual a 3,5, centra-se
em 3 e traça-se um arco ligando 5 a 6. Muda-se o compasso
para o ponto 4 e traça-se outro arco, ligando 7 a 8 e
completando assim a oval.

  • TRAÇAR A OVAL DE TRÊS CIRCUNFERÊNCIAS

Inicialmente traça-se o eixo AB e divide-se-o em quatro partes
iguais, marcando os pontos 1, 2 e 3. Abre-se o compasso com
medida igual a A1, centra-se em 1 e traça-se a primeira
circunferência. Muda-se o compasso para 2 e traça-se a
segunda, marcando os pontos 4 e 5. Centra-se em 3 e traça-se
a terceira circunferência, marcando os pontos 6 e 7. Liga-se 1
com 4 e prolonga-se nos dois sentidos, marcando os pontos D e
C. Liga-se 3 com 6 e prolonga-se até cruzar com a primeira,
marcando os pontos D e E. Depois, liga-se 1 com 5, prolonga-se
e marca-se os pontos F e G liga-se 3 com 7 e também prolongase
nos dois sentidos, marcando os pontos G e H. Os pontos D e
G são os vértices da oval.
Centra-se, portanto, em D e com abertura DC, traça-se um arco
ligando C com E. Muda-se o compasso para G e com a mesma
abertura, traça-se outro arco, ligando F com H.

  • TRAÇADO DA ESPIRAL DE DOIS CENTROS
Primeiramente traça-se o eixo AB. Depois, no meio do eixo,
marcam-se os pontos 1 e 2. Centra-se o compasso no ponto 1 e
com abertura igual a 1-2, traça-se o arco 2-C. Centra-se em 2 e
traça-se o arco CD. Centra-se em D e faz-se outro arco DE.
E assim por diante, centra-se alternativamente em 1 e 2 e vão
se traçando arcos.

  • TRAÇADO DA ESPIRAL DE TRÊS CENTROS

Constrói-se primeiro um pequeno triângulo equilátero e marcamse
os pontos 1, 2 e 3. Liga-se 1 com 2 e prolonga-se. Liga-se 2
com 3 e prolonga-se. Liga-se 3 com 1 e prolonga-se. Depois,
centra-se em 3 e faz-se o arco 1,3; centra-se em 2 faz-se o arco
3,2; centra-se em 1 faz-se o arco 2,1 e assim um arco será
sempre a continuidade de outro.

  • TRAÇADO DA ESPIRAL DE QUATRO CENTROS

Traça-se primeiramente um pequeno quadrado e marcam-se os
pontos 1, 2, 3 e 4. Depois, faz-se uma reta ligando 1 com 2,
outra ligando 2 com 3; outra ligando 3 com 4 e outra ligando 4
com 1. Em seguida, centra-se o compasso em 4 e traça-se o
arco 1,4; centro em 3, arco 4,3; centro em 2, arco 3,2; centro em
1, arco 2,1. Como nas figuras anteriores, um arco é sempre a
continuidade do outro.

  • TRAÇADO DA ESPIRAL POLICÊNTRICA
Desenha-se um hexágono e numeram-se os pontos de um a
seis. Depois, traçam-se retas ligando (e prolongando) 1 com 6; 6
com 5; 5 com 4; 4 com 3; 3 com 2; 2 com 1 e 1 com 6. Estas
retas não têm um tamanho determinado. Como nas outras
espirais, centra-se o compasso em 1 e faz-se o arco 6,1. Centro
em 2, arco 1,2; centro em 3, arco 2,3; centro em 4, arco 3,4;
centro em 5, arco 4,5; centro em 6, arco 5,6.

  • DESENVOLVIMENTO LATERAL DE UM CILINDRO
As figuras 31, 32 e 33 mostram o desenvolvimento lateral de um

cilindro, que é um retângulo, cujo comprimento é igual ao
diâmetro médio encontrado, multiplicado por 3,142. Em
planificação de chapas, tanto em funilaria industrial como em
caldeiraria, deve-se sempre usar o diâmetro médio, indicado
aqui pelas letras DM. Método para se encontrar o DM. Se o
diâmetro indicado no desenho for interno, acrescenta-se uma
vez a espessura do material e multiplica-se por 3,142.
1º exemplo: Diâmetro indicado no desenho 120mm interno;
espessura do material, 3mm. 120 + 3 = 123. O número 123 é o
DM encontrado e é ele que deve ser multiplicado por 3,142.
2º exemplo: O diâmetro indicado no desenho é 120mm externo:
subtrai-se uma vez a espessura do material . Assim,
120 - 3 = 117. O número 117 é o DM encontrado e é ele que
deve ser multiplicado por 3,142. Obs.: Em chaparia é costume
usar-se apenas o número 3,14 ao invés de 3,142. Entretanto, se
acrescentarmos 0,0004 (quatro décimos milésimos) ao 3,1416
obteremos o número 3,142 que dá uma melhor precisão ao
diâmetro da peça que será confeccionada.
Para confirmar seguem-se dois exemplos:
1º 120 X 3,14 = 376.
2º 120 X 3,142 = 377.
Verifica-se assim que obtivemos uma melhor aproximação.